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Mostrando postagens de setembro, 2016

Entrevista com Alexandrino: Ex-jogador da Caldense

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Proveniente do futsal, Alexandrino Ribeiro possuía raciocínio rápido e se dava bem quando a marcação apertava e o deixava com pouco espaço. Tinha facilidade para driblar, batia bem na bola e chegou a ser o cobrador oficial de faltas e pênaltis da Caldense. Criava grandes jogadas pelo meio e pelas pontas. Vestiu a camisa da Veterana entre 79 e 85. Renan Muniz e Alexandrino durante a entrevista Como foi o início da sua carreira no futebol? Nasci em Raul Soares-MG e aos seis anos me mudei pra Belo Horizonte. Comecei a jogar futebol de salão no Cruzeiro aos nove e joguei até os dezessete. Passei por todas as categorias de base, onde fui campeão várias vezes. Em 78 passei a treinar no juvenil do futebol de campo da equipe celeste com o João Francisco. No ano seguinte, quando ele veio pra Caldense, me trouxe junto. Como foi sua trajetória na Caldense? Alexandrino fala sobre sua carreira Cheguei aos dezoito anos, precisamente no dia 26 de março 79. Fiquei nas divisões de

O nascimento da Lama Verde

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Em 1949, um grupo de pessoas passou a levar instrumentos musicais ao Cristiano Osório para animar as arquibancadas do estádio, nascia ali a “Torcida Organizada Caldense”, a primeira da história do clube. Nos anos 70, surgiu a “Periquitos”. Nos anos 90 a “Torcida Uniformizada da Caldense” e a “Explosão Verde”. Recentemente ainda tivemos a “Camisa 12” e a “Mancha Verde”. Entre tantas organizações, somente uma sobreviveu ao tempo: a Lama Verde. Nesta entrevista, o idealizador da torcida, João Gabriel Pinheiro Chagas conta como surgiu uma das maiores torcidas de Minas, que está prestes a completar 20 anos. Renan Muniz e João Gabriel durante a entrevista. Qual era a proposta inicial da torcida?  A torcida foi criada despretensiosamente em Janeiro de 97. O objetivo era somente reunir amigos, mas com o tempo acabou tomando proporções maiores. Passamos a agitar a arquibancada com gritos e batuque, além de colorir o Ronaldão com bandeiras, faixas, bexigas e luminosos. Qual a or

Entrevista com Mirandinha: Ex-jogador da Caldense

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“Eu tinha a testa calejada, de tanto treinar cabeceio”. Isso resume a dedicação de um dos maiores artilheiros da história da Caldense. Centroavante completo, o poços-caldense Gláucio Rodrigues fazia a alegria da torcida da Veterana. Cabeceava como ninguém, possuía uma arrancada fortíssima, um preparo físico invejável e ainda batia bem com as duas pernas. Foi apelidado de Mirandinha pela semelhança com o antigo jogador do São Paulo e daí pra frente, virou lenda. Renan Muniz e Mirandinha durante a entrevista. Renan Muniz - Como foi sua trajetória no futebol? Mirandinha - Comecei no Santa Rosária onde fui artilheiro do campeonato regional.  Me destaquei e o Mané da Pinta me trouxe pra jogar na base da Caldense em 77. Fiquei cerca de três meses treinando e já estreei no profissional em um amistoso contra a Portuguesa, na época tinha 16 pra 17 anos. O Carlos Alberto Silva me deu uma oportunidade e aproveitei bem, ganhamos de 1x0 e fiz o gol da vitória. Na semana seguinte começo

Um resumo da história da Caldense

A primeira década de 1900 foi marcada, entre tantos eventos, pelo voo do 14-bis de Santos Dumont, pelo início da mineração de zircônio em Caldas e Águas da Prata e pela criação da prefeitura de Poços. A chegada do futebol na estância sulfurosa também é comemorada nesta década, mais especificamente em 1904, quando foi fundado o Foot-ball Club. A atividade esportiva apareceu no Brasil trazida por um grupo de ingleses que morava em São Paulo. Um dos fundadores do Foot-ball Club, Paulino de Souza, estudante de medicina, trouxe de São Paulo, meses antes, uma bola de futebol, até então objeto desconhecido dos moradores da vila. Porém, o primeiro campeonato local só foi disputado em 1920, dois anos após a morte de Paulino, vítima da gripe espanhola. Polêmica A fundação da Caldense ocorreu em 3 de abril de 1926, conforme esclarecem a ata da Assembleia Geral e a edição do jornal A Folha de 21 de abril de 1927. Outro esclarecimento feito recentemente por pesquisadores dá conta de que a fusão oco

Pra Sempre Caldense

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Poesia escrita e narrada por Renan Muniz em homenagem ao aniversário da Caldense acompanhada por diversos momentos e imagens marcantes da história da Veterana. Cada gol, cada grito, cada mito. A emoção, o choro, a memória. Levanta a torcida e deixa escrito, Diverte e entra pra história. Entre tantos, somos mais Verdão. Nas vitórias e títulos no Ronaldão, Sequências invictas no Osório. Em cada triunfo, um velório. Na nuca fungou Buzuca. O adversário tremeu no vestiário. Vencemos inclusive nas derrotas. Entre tantos apitos, muitas chacotas. Nem Brasil, nem Inter e nem ninguém. Todos que nos enfrentaram ficaram aquém. Ah, como é bom ser Veterana meu bem. Ano após ano, geração após geração. No rádio, no estádio ou na TV. Ouvir um gol nos faz tremer. Somos Caldense, de coração.

O que a Caldense significa pra você?

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Ao longo dos últimos meses, tive a oportunidade de entrevistar quase quarenta pessoas relacionadas à Veterana. Ex-jogadores, dirigentes, membros da comissão técnica e companheiros de imprensa. Em cada entrevista uma pauta diferente, mas em todas elas uma pergunta contundente: “O que a Caldense significa pra você?”. Cada um reagiu de uma maneira. Alguns se emocionaram, outros sorriram, mas todos expressaram seus sentimentos de maneira peculiar.  O afeto pelo clube foi sintetizado em sentenças como:   “A Caldense é a minha vida”, “uma alegria para a família e amigos”, “um amor que a gente tem”, “é como minha filha, minha esposa”, “minha segunda casa”, “tudo o que eu tenho eu devo à Caldense”, “a Caldense começou minha história”, “depois que cheguei aqui, minha vida mudou”, “a Caldense me proporcionou inúmeras amizades”, “através da Caldense que estou em Poços de Caldas, onde criei minha família”, “a Caldense é o time de coração de todo poços-caldense ou pessoa que vier a morar e