LAMA VERDE

O Poços de Caldas Futebol Clube nasceu a partir de uma dissidência da Caldense. Quando a Veterana foi rebaixada no Campeonato Mineiro de 2007, alguns membros do conselho deliberativo alviverde pretendiam implantar um projeto com uma ideologia diferente do que vinha sendo feito no clube nos últimos anos. Mas por divergências internas, essas ideias não foram postas em prática. Os então conselheiros estavam convictos que o projeto era promissor e queriam levá-lo adiante. Por isso, durante uma conversa informal em um bar, decidiram se desligar da Caldense e criaram um novo time: o Vulcão. Começava ali a rivalidade entre as equipes. Conheça a história da rivalidade entre Caldense e Vulcão (Fotos: Assessoria Caldense) A Caldense vivia um momento conturbado devido ao seu descenso para o Módulo II. Seus torcedores estavam em descrédito com o time. O Vulcão surgiu com um trabalho de marketing muito forte, com uma proposta diferente, de ser "o time do povo". Isso fez com que mui

Na noite desta terça-feira, em um jogo entre Internacional e Luverdense pela Série B do Campeonato Brasileiro, o assistente Márcio Estáquio Santiago protagonizou um dos mais polêmicos lances do futebol nacional nos últimos anos.  A partida estava 0 a 0 até que aos 47 minutos do segundo tempo, em um contra-ataque do colorado, a bola foi passada na direção de Potker, que estava em posição de impedimento. O bandeirinha imediatamente levantou a bandeira. Porém, o atacante do Inter deixou a bola passar para um companheiro que vinha em velocidade na ponta-direita. A zaga do Luverdense viu a bandeira levantada e parou.  O árbitro Igor Júnior Benevenuto deu sinal que o lance era legal e o lance seguiu. Com isso, o Internacional fez o gol sem nenhuma marcação adversária. Os jogadores do Luverdense partiram para cima da arbitragem, o jogo ficou parado por mais de dez minutos, mas o gol foi validado. Curiosamente, tanto o assistente Márcio Santiago, quanto o árbitro Igor Benevenuto,

Em 25 de maio de 1993, o Estádio Municipal Dr. Ronaldo Junqueira foi palco de um fato histórico. Era uma noite de terça-feira muito fria. O local iria sediar às 21h um jogo entre Caldense e Cruzeiro, adiado da sexta rodada. A equipe celeste do técnico Pinheiro, que estava praticamente classificada para a próxima fase do Campeonato Mineiro, entrava em campo com um time reserva, repleto de garotos da base. Entre tantos jogadores desconhecidos, um rapaz franzino de 16 anos estava prestes a fazer sua primeira partida como profissional. O seu nome? Ronaldo Luiz Nazário de Lima. Ronaldo em 1993 com a camisa do Cruzeiro (Foto: Divulgação) A Caldense foi escalada pelo treinador Carbone com Aílton Cruz; Adriano, Renê, Russo e Luiz Carlos; Dácio, Pio Eugênio (Rubio), Tostão (Rubinho) e Marquinhos Gabriel; Osmarzinho e Brandão. Enquanto a Raposa atuou com Harlei; Zelão, Marcus Vinícius, Robson e Nonato; Rogério Lage, Daniel e Ramon Menezes; Nivaldo, Ronaldo e Éder Aleixo. Logo aos

Faleceu na manhã de hoje aos 72 anos Antônio Pedro de Alcântara, o Ganzepe. O ex-jogador nasceu em Poço Fundo e atuou por diversas equipes do Sul de Minas até chegar à Caldense em 1971, onde rapidamente se tornou ídolo e permaneceu até 1976. Seu estilo de jogo ofensivo, sua velocidade e até mesmo o faro de gol, fizeram com que a torcida alviverde o elegesse em 2010 como um dos melhores pontas da história da Veterana.  Antônio Pedro de Alcântara, o Ganzepe (Foto: Renan Muniz) Ganzepe tratava um câncer que descobriu recentemente. Devido à dor, estava com dificuldades para andar. Na terça-feira sentiu um pouco de febre e foi ao hospital. Após alguns exames, foi detectado que sua pressão estava muito baixa. Na manhã desta quarta, Ganzepe teve uma parada cardio-respiratória. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas infelizmente não obtiveram sucesso. Em entrevista gravada com o repórter Renan Muniz em agosto de 2016, Ganzepe falou de seu amor pela Veterana: "Eu passei por oit

Desde que a Série D terminou, o técnico Zezito deixou claro seu desejo de permanecer na Veterana. Os dirigentes do clube também se mostraram a favor da continuidade do treinador. Após alguns dias de reunião e planejamento, ambas partes entraram em acordo. José Araújo da Silva, o Zezito, continuará no comando da equipe alviverde para a temporada de 2018. O que inclui o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e a quarta divisão do campeonato nacional. Zezito permanece no comando técnico da Veterana (Foto: Renan Muniz) Zezito já está trabalhando nos bastidores juntamente com o gerente de futebol Morais (que também renovou) para montar o elenco alviverde. "Estamos fazendo a relação de jogadores que nos interessam, analisando as opções. Além disso, estamos estudando a possibilidade de uma categoria de base" - disse o treinador. Morais continua como gerente de futebol (Foto: Renan Muniz) A Caldense já fechou contrato com alguns jogadores para o ano que vem como Feijã

Esta semana a diretoria da Caldense renovou o contrato de cinco jogadores até 2018, são eles: o zagueiro Marcelinho, o lateral direito Jefferson Feijão, o lateral esquerdo Cesinha, o zagueiro Lazarini e o volante Mineiro. Alguns jogadores importantes do elenco foram liberados, como o atacante Luiz Eduardo, que acertou com o Remo/PA; o também atacante, Wellington Rato, que foi para o Sampaio Correia/MA; e o meia Alê, que foi para o Cuiabá/MT. Além disso, a Veterana possui vínculo com atletas que não tiveram muitas oportunidades na Série D. Em entrevista ao repórter Renan Muniz na semana passada, o vice-presidente Marcelo Salles havia falado sobra a possibilidade de emprestar esses jogadores ao Poços de Caldas Futebol Clube.  Após alguns dias de negociação, a Caldense confirmou o empréstimo de dois atletas ao Vulcão: o atacante Carlinhos e o lateral-direito Tharsus. Ambos jogadores inclusive já se apresentaram na nova equipe e treinaram na tarde desta quarta-feira. Nos próximos

A Associação Atlética Caldense nasceu por causa do futebol. Em 1925 um grupo de amigos se reunia para praticar o esporte, que ainda engatinhava no Brasil. O local onde as partidas aconteciam era em um campo no centro da cidade denominado "Chalé Procópio". Nos anos 30, a simplicidade era tanta, que sequer havia como cobrar entradas dos torcedores para assistir aos jogos, pois não havia muro que cercasse o gramado. O campo era completamente aberto e isso inviabilizava a realização de alguns jogos em Poços de Caldas, pois qualquer um podia entrar, o que gerava prejuízo.  Anos mais tarde, o time foi crescendo e com isso veio a necessidade de se fazer investimentos e melhorias em sua infra-estrutura. O terreno onde se situava o Chalé Procópio pertencia à família do Coronel Cristiano Osório, que tinha um carinho muito grande pela Veterana. Por esse motivo, o local foi doado para a Caldense, que em troca batizou o campo com o nome de Cristiano Osório. Começava ali umas das mais