Caldense tem levado prejuízo nos jogos do Mineiro em Poços

A chapa de Antônio Bento Gonçalves prometeu durante todo o período de eleições no clube que faria uma gestão transparente aos sócios e torcedores. Dito e feito. Quem passa pela portaria da sede social do clube pode observar o borderô completo de todos os jogos realizados pela Veterana na temporada. Infelizmente, os números não são bons. A Caldense levou prejuízo em todos os jogos do Campeonato Mineiro que disputou em Poços, até agora.

Torcida não tem comparecido em bom número (Foto: Renan Muniz)

Borderô Caldense 1 x 0 Villa
Como se sabe, organizar uma partida de futebol, não é fácil. São muitos fatores envolvidos. Existem gastos com segurança, arbitragem, materiais, funcionários e etc. Isso sem contar as taxas que devem ser pagas aos mais diversos órgãos.

Na vitória por 1 a 0 sobre o Villa Nova, um público de apenas 966 pagantes, o que gerou uma renda de 20.340 reais. Praticamente metade desse valor foi destinado a arbitragem da partida, que recebeu 9.250 reais. A Federação Mineira de Futebol cobrou 1.728 para arcar com as despesas do jogo e outros 6.732 reais para seus representantes e organizadores do evento. A Caldense ainda teve de pagar a taxa de aluguel do estádio para a prefeitura, a taxa para a liga poços-caldense de futebol, impostos governamentais e até mesmo o papel utilizado para a impressão dos ingressos. Tudo isso resultou em um déficit de 6.560 reais.


Borderô Caldense 2 x 2 América-MG.
Pois muito bem. No jogo seguinte, uma equipe da capital: o América-MG. Expectativa de uma receita melhor, certo? Errado. O rombo foi ainda maior. Público de 1.036 pagantes e renda de 18.890 reais. As mesmas taxas cobradas, com diferentes valores. O resultado? Prejuízo de 9.556 reais.

Os jogos em casa, que deveriam arrecadar dinheiro para ajudar na manutenção do time, têm dado prejuízos. Nos jogos fora, as despesas são ainda maiores. Gastos com viagens longas, hospedagem, alimentação. Realmente não está fácil fazer futebol. Arquibancadas vazias, despesas cada vez maiores. O que deve ser feito para os torcedores comparecerem em maior número ao estádio e sanar esses problemas? Essa é a pergunta que assombra os dirigentes do clube já há um bom tempo.



Texto: Renan Muniz.

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