Arquiteto projeta a 'Arena Caldense'

O arquiteto urbanista poços-caldense Gustavo Muller, de 31 anos, apaixonado por futebol escolheu um jeito diferente de homenagear a Caldense, seu time do coração. Entre um projeto e outro, o arquiteto se dedicava nas horas de folga para criar uma Arena para a Caldense, um sonho não só dele, mas de muitos torcedores da Veterana que imaginam um dia ver o time da cidade disputar jogos num estádio à sua altura, com toda estrutura e conforto. 

Vista aérea da Arena Caldense, no lugar do Ronaldão.

Baseado na estética do estádio do Internacional e na metodologia aplicada no Allianz Parque do Palmeiras, a Arena Caldense teria capacidade para 20 mil torcedores, 13 mil a mais que hoje. Desta forma a Caldense poderia participar de competições nacionais que exijam um estádio que garanta segurança, acessibilidade e a capacidade de receber um grande público. E pelo projeto o gramado atende as normas da FIFA com as dimensões de 105 x 68 metros.

Interior da Arena
 O projeto ainda contempla uma nova pista de atletismo dentro das normas oficiais, podendo também ser referencia em estrutura esportiva para a prática da modalidade na cidade e região, sendo possível até a realização de competições de nível olímpico. “Fiz esse projeto com muita dedicação e amor pela Caldense. Como torcedor sonho um dia ver a Veterana com um estádio próprio e, se for o meu projeto, melhor ainda”, declarou o arquiteto urbanista.

Para aproveitar melhor toda estrutura, o projeto também prevê espaço para a realização de eventos dentro do estádio como shows, por exemplo. Para isso foi projetado um palco fixo e um telão de 8m de altura e 20m de largura. Proporcionando assim uma nova fonte de rentabilidade para o clube. “A Arena Multiuso viria com o propósito de ser a maior e mais eficiente estrutura arquitetônica, alavancando o esporte, a cultura e entretenimento sem falar na visibilidade da cidade relacionada com o estádio, uma obra arquitetônica iconográfica que se toraria um ponto de referência na região seguindo uma tríade como conceito arquitetônico: Cultura, Esporte e entretenimento,” explicou Muller.
Faxada do estádio
 O presidente da Caldense, Antônio Bento Gonçalves, viu e gostou do projeto, porém se adiantou que se trata de algo que demanda muito investimento, seja por meio de parcerias ou recursos próprios. Porém na atual conjuntura, o sonho de um estádio próprio terá de esperar um pouco. “É muito bonito o projeto, enche os olhos da gente que é dirigente. Realmente é aquilo que seria o ápice, o máximo que poderíamos fazer para ter um estádio, uma arena como esta” -  vislumbrou o presidente da Caldense.


Assim como o torcedor, a diretoria da Caldense quer que o time dispute outras competições de âmbito nacional e por isso o sonho de se ter um estádio próprio não é descartado. “A Caldense disputando campeonatos importantes, não só o Mineiro, mas disputando Série D, Série C e quem sabe a Série B, não estaria fora de cogitação ter um estádio próprio. É um projeto maravilhoso, um projeto ambicioso, muito bonito e está de parabéns o arquiteto que o fez”, finalizou o presidente da Caldense.

Texto: Roni Bispo
Fonte: http://www.pocoscom.com/?p=10146

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